Faltam poucos dias para as eleições deste ano de 2010, e o Saci Urbano logo viu a demanda de lixo visual nas calçadas e nas ilhas de muitas avenidas das cidades metropolitanas deste estado paulista de ser.
Conferiu o crime ambiental cometido pelos próprios candidatos a eleição – uma vez que outros dessa mesma espécie criaram leis para punir os artistas de rua que deixam marcas visuais bem mais interessantes que essa sujeira deslavada desses “puliticos” mal-feitores.
Olhando tudo isso, cheguei à conclusão de que o Saciu (Abreviação de Saci Urbano – sem se prender as normas da ABNT.) faria uma brincadeira com essa situação vergonhosa para o bom senso dos “cidadãos”.
Foi então que apareceram algumas marcas de aparições com uma suposta campanha do Saciu para candidato a cidadão brasileiro.
Hahaha!… Mas é claro que o Saciu jamais quisera se tornar um cidadão deste país, pois assim ele estaria sentenciado a sua prisão de estado.
Estaria nas mãos do governo para ser mautratado de forma sutil e despercebido.
Teria que dançar conforme a “musica de câmaras” – se é que me entende!?… Não esbanjaria mais dessa liberdade natural que tem de aparecer “aqui-e-a-colá”.
Depois de muito tempo de pura ignorância por parte dos homens de poder é que o estado resolve adotar medidas de sustentabilidade – palavra tão recente propagada que escrevendo este texto me apareceu uma rasura de cor vermelha debaixo dela: “sem sugestões de ortografia”, e que eu também não achara no minidicionário da lingua portuguesa. Ou seja, se o progresso é este que primeiro destrói para depois construir e depois cria novas palavras que os “puliticos” e as empresas capitalistas acrescentam em seus discursos e propagandas fascistas, eu prefiro ficar no anti-progresso mesmo. Prefiro viver de forma simples e sentir a t[T]erra como sugere o nosso amigo desobediente dessas condições, o Saci Urbano.
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